A Música na Igreja
Neemias 12.44-46 Pr. Marcelo Aguiar
INTRODUÇÃO
A música sempre encontrou um lugar de destaque no Reino de Deus.
Nas páginas da Bíblia e dos livros de História, podemos aprender muito sobre a música na Igreja.
1) A MÚSICA NO VELHO TESTAMENTO
A música já existia antes mesmo da criação dos seres humanos (Jó 38.7).
Os servos de Deus usaram a música – vocal e instrumental – para louvar a Deus (Salmo 150).
A música congregacional era cuidadosamente organizada (1 Crônicas 25.6).
2) A MÚSICA NO NOVO TESTAMENTO
O nascimento de Jesus foi anunciado por um coro de anjos (Lucas 2.13,14).
Jesus e os discípulos cantaram um hino antes da prisão e crucificação do Salvador (Mateus 26.30).
A música estará presente no céu (Apocalipse 5.9,10).
3) A MÚSICA NO CRISTIANISMO
A música foi utilizada, nestes dois mil anos de cristianismo, como um instrumento de exaltação (louvor a Deus), evangelização (proclamação da Palavra) e instrução (doutrina da Igreja).
Destacaram-se nomes como Martinho Lutero, Johan Sebastian Bach, Haendel, Charles Wesley, John Newton e muitos outros.
Assim como fez no passado, Deus tem levantado compositores, instrumentistas e vocalistas em nossos dias. O propósito também deve ser a exaltação do nome de Jesus, a evangelização dos perdidos e a instrução da Igreja.
4) A MÚSICA QUE AGRADA A DEUS
Como deve ser a utilização da música na Igreja? Para que tudo aconteça de uma forma que agrade a Deus, alguns aspectos devem ser observados:
A música que agrada a Deus é coerente no conteúdo e na forma. Não utiliza palavras vulgares, reflete a doutrina com exatidão. Evita associações negativas (funk, marchinhas de carnaval, etc). O ritmo e o volume beneficiam tanto a expressão das emoções quanto a reflexão.
A música que agrada a Deus tem harmonia com a proposta e a visão da Igreja. Cada pastor tem a sua visão, dada por Deus, para a condução do seu rebanho. A expressão musical da Igreja precisará estar de acordo com essa visão.
A música que agrada a Deus visa a exaltação do nome do Senhor. No terreno musical, é natural valorizarmos o que nos agrada – nossa preferência pessoal. Mas quando a música está a serviço do louvor, isso recua para o segundo plano. O objetivo não é agradar os adoradores, e sim aquele que é adorado.
CONCLUSÃO
Que Cristo seja exaltado pela música na Igreja!
“Por ele, pois, ofereçamos sempre a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13.15).
Pastor Marcelo Aguiar